Suspiras nas virginais manhãs
A saudade do amor perdido...
Que partiu tão cedo...ofendido!
Por acreditar em fúteis mentiras!
Tu partiste sem dizer adeus...réquiem!
Nem ao menos me fitou com desdém,
Fugiu...legando-me ao esquecimento...
Em noites intermináveis de sofrimento!
Deixe-me em paz...saia da minha memória...
Não quero mais relembrar a nossa história...
Oh infeliz e cruel coração... que me devora!
Fel que bebo em cálice de prata que chora!
P'ra mim és o veneno que corrói as entranhas,
Apaga-me de vez esta dor qu'enfranhas!...
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 31/10/2011
Alterado em 31/10/2011