Desce suave, esplêndida, maviosa...
Até o sol, no infinito, a contemplava,
Sob feixes luarizantes, desfolhava,
Plangência da Vênus, sequiosa!
Eram átimos de sentidos ao poente,
Que soltam raios em diadema...
Ao coroar-te com pedras cristalinas,
No desluzir da hora que se inclina!
Guardo-a comigo pela eternidade...
Ó Frenesi que me toma! Ó mocidade!
No traduzir da pele e alma, tatuadas!
Delírio etéreo feito labaredas...
Sob chamas flamejantes, avermelhadas,
Colhe o fruto em prelúdio nas madrugadas!