Era repulsivo o teu existir...
Nas entranhas que não quis cingir,
Fora estorvo na madrugada,
A esmo sem possuir nada...
Era um tempo brocado...
Nas fendas das primaveras,
Fora sordidamente... relevado,
Pelos ventos de outrora... alado!
Era cheiro e podridão ao léu,
Ao defumar o escuro véu...
Madrugador das enseadas...
Que gentil se afastara... enlameadas,
P'ra dar lugar aos sarcasmos... envenenados,
Horas d'escárnios... ensangüentados!