Então, falas do Sol que se aproxima...
Raio que te beija o corpo e fascina...
Dias florescentes em expressão divina,
Dum sentir desorbitado que s'ilumina...
São lumes em estrelas cadentes...
Num constelar de sóis remanescentes,
E, o meu olhar s'embriaga ao ver...
Teu semblante de deusa adormecer...
És a expressão maior do sentimento...
Razão insofismável do meu sofrimento,
Ao ver-te tão longe na dormência...
São átimos da hora em querência...
Que os guardo no coraçao e na memória,
Peregrinar errante da nossa história!...
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 13/11/2011
Alterado em 16/11/2011