À terra bendita a recebe silente...
Numa manhã de outono dolente...
Teus restos mortais em frangalhos,
Ao repousar-te da vida sob atalhos!
Teu corpo fedia ao trepidar do sol...
Teus cabelos imersos sob véu celeste,
Semblante de deusa em nós morrente!
Sendo absorvida pela atra tumba...
Escombro ambulante na catacumba;
Supirar espasmos em vestes desumanas!
Germinações noctámbulas que cultivas...
P'ra aquietar-se nos destinos dos vivos,
Putrefará, apodrecer-se-á em estalidos!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 13/11/2011