Sob lágrimas salgadas, ela desaguava...
Em prantos efusivos, alagando, chorava,
Entre panelas e facas se esgueirava...
De súbito mordaz, teus olhos boiavam!
Ao observá-la, daqui, tão distante,
Congelei-me, ao vê-la atordoada...
Então, de chofre, saí correndo...
Abri a janela do quarto, insistente!
Não conformado... ao contemplá-la,
Saí correndo, descendo as escadas...
Na ânsia contumaz de reencontrá-la;
O vento fremia, meus lábios, congelavam!
De repente, ao chegar à sua porta em agonia,
Meio desconfiado! Que desculpas daria?!
A jovem moçoila... apareceu chorando:
Com as mãos de cebolas cortadas, sorrindo!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 14/11/2011
Alterado em 15/11/2011