Dos fios a teia, leveza que não se curva...
Nas orlas da concha; realizar o resgate,
Rútilos vestígios na chuva escarlate...
Fragrâncias etéreas com mãos de luva!
Espetáculo da vida e'sforço prevalece...
Dum pequeno ser que ávido... fios tece,
Linhas emaranhadas, quicando... no ar,
Sustentar o peso do corpo; a concha levar!
P'ra abrigo seguro nas copas das árvores...
Livrar-se-ia das intempéries que podem chegar,
Nas noites de chuva correntes ao inundar!
Foram tantas tentativas: conseguiu seu intento,
Usou estratégias elípticas, cálculos em pleno ar,
Arrematou-a com fios sedosos; à vitória lograr!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 15/11/2011
Alterado em 16/11/2011