Hás de ter noites apaixonadas
Desvelar os sonhos desejados
Por universos astrais gloriosos,
Pernoitar em meus braços, sequiosos!
Hás de ouvir o silêncio do Mosteiro...
P'ra refugiar o nosso amor forasteiro,
Nas noites divinais em solfejos...
Ao sentir o perfume dos meus beijos!
Mas guarda contigo, à última lembrança,
Sabor alecrim da minha boca que lança,
Aroma bom de cereja em compota...
Sirva-se de mim em cálice de prata...
Aquieta-te nos meus seios rosados...
Ó deus de ébano! Repouse em meus fados!