Enredar nas teias do conhecimento...
Tecer fio a fio palavrinhas inusitadas...
Distribuir versinhos e odes, desveladas,
Na lousa gentil que se dedilha no tempo!
Encravar versos que vicejam encantamento...
Nos corações sedentos nessa louca estrada...
S'entregar nas variegas do tempo, lapidada...
Em bardos líricos, dizeres e lamentos!
Ó que venhas... o verso bom constelares,
Que se declinem... orvalhos estelares...
Deleite do verso e do poeta... enamorado!
Por mil luas, mil sóis, mil sentires e cantares,
Ao abrasar a esfera vernacular em motes...
Sorrindo - o riso bom alecrim - inusitado!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 18/11/2011