Pobre infeliz que vive do dinheiro...
C'as mãos largas esbanjando fardos,
De trigos e barris de vinhos aos bandos,
Míseras falanges de vermes num outeiro!
Reservas contigo a ira do passado...
Na recompensa dos ideais do mundo,
Distribui títulos, ouro, prata, e 'spinhos
Pobre infeliz que vive nos infernos!...
Mas na balança de Deus tudo se refaz,
Seja rico ou pobre; o bem que apraz...
Será cobrado ao enxugar tuas lágrimas!
Oxalá, estejas preparado ao ofertório...
Não multipliques a tua conta fementida,
Diante do Tribunal ao reaver tua vida!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 19/11/2011
Alterado em 30/12/2011
