Do alto a reluzir rútilas esmeraldas,
Onde se esgueiram ciprestes e folhas...
Na quietude das bordas do vento sob ares,
Qu'se despedem nos zimbórios campestres!
Prevejo átimos absortos que'me impelem,
Numa morbidez estridente qu'expelem...
Laivos dum ser longitudinal, sem teto...
Na sofreguidão massenta qu'invento!
Fantasmagóricos sentidos companheiros,
Que me acompanham voraz sob urdidura,
Miasmas plasmados, por mãos sequiosas!
Oh por que suplanto tanta dor nos ermos?
Por não mais ouvir a tua voz em candura...
Rútilos vestígios das tuas mãos, vaporosas!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 20/11/2011
Alterado em 30/12/2011