Diante da escrivaninha das idéias,
Na lousa etérea dos meus dias...
Ergo as mãos numa delicada pena...
Ao tocar o verso que encena!...
Busco vorazmente no infinito...
Palavras enluaradas num só grito,
P'ra traduzir no verso o teu frescor...
Ao declinar sensíveis motes de amor!
À divina musa qu'em Vênus cingia...
Ao enfeitar, o céu, o mar, pulcra poesia,
Venerando-a radioso aos quatro ventos!
E, registrar por entre linhas e traços...
Meu sentir de amante que se apura,
Ao descrevê-la com tanta ternura!...
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 21/11/2011
Alterado em 29/12/2011