Desce um crepúsculo violáceo sob ira,
Sob um túmulo flóreo cor de safira,
Que na crueza voraz, emudecera...
Amortalhando-me numa onda escura!
Cansado de rir sob desgraça me atiro...
Ao pisar às águas nesse último suspiro
Ao abrir fissuras... ensangüentadas...
Sob ardências e crenças, usurpadas!
Meus pecados são lavados, lentamente,
Ao mergulhar nesse mar que fulgura...
Ávido do perdão redentor que vivifica!
Purificado e ungido pelas águas, penitente,
Ao ajoelhar-me nesse flux de candura...
Nívea luminescência que me santifica!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 24/11/2011
Alterado em 29/12/2011