É tão injusto perder à mocidade...
Nas noites de esbórnias e fados...
Luxúria voraz entre goles e tragos...
Sem ao menos saber o que é sobriedade!
É tão desolador viver num submundo...
Desaires, mentiras, conflitos que ostenta,
Condenado na embriaguez que suplanta...
Nesta escuridão sob expurgos, esmagado!
Sabes que é um caminho sem volta...
Que hás de morrer na tenra idade...
Vivendo ardilmente sob dardos!
Porém, lá no íntimo, não há revolta:
Ser triste, servil, louco, sem vontade...
Aprisionado neste féretro sob petardos!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 25/11/2011
Alterado em 29/12/2011