Não ouço mais o teu sinal...
Só o silêncio me acompanha...
No campanário que s'enfronha,
Ao esconder-me numa Catedral!
São badaladas fortes e'stridentes
Que cortam meu coração arfante
Desaguando ao sangrar gotejante
Minguado nas escuras correntes!
Desisti de mim - assim mesmo!
Ao desvendar os teus segredos
Na surdez da hora dormente!
Sepulto-me inconfesso a esmo...
Não consigo ver nada; só degredos,
Desdém e urdidura fatigante!...
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 29/12/2011
Alterado em 29/12/2011