Na sela escura, úmida e restrita...
A lua distante se esgueira, aflita...
O sol não mais aparece, pranteia...
Ao assistir o meu penar que ateia!...
O coração s'ilude por alguns instantes,
Nada mais lá fora será como antes...
Foram intermináveis anos à mercê...
Da fúria contumaz, refém, sem você!...
Hora revistasob massacre que açoita...
Pois, não consigo enxergar o passo...
Oh púrpuro martírio, profano, imundo!...
Que azorrague me fustiga e acoita...
Nos cântaros desumanos; erro crasso...
Na pútrida escória do submundo!...
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 02/01/2012