Há um sol morrente dentro de mim...
Deitando suas asas quebradas ao relento,
Cismando atitudes e quietudes sem fim...
Sob cântaros siderais no firmamento!
Há um sol lacerante dentro de mim...
Que queima feito larvas acesas...
Incinerando tristezas, por fim...
Ao alavancar dores e tristuras!
Há solitude e prantos... bem o sei...
Oh vida insossa que desdenhei...
Num viver mordaz que mergulhei!
Há sóis e solidões que amealhei...
Sob tempestades nas vagas que forjei,
Num suspirar soturno, a sós, adejei!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 02/01/2012