Atado, impassível, acorrentado...
Sob ventania, açoite, desencantos
Impelido de viver novos sonhos...
No paço diamante...reservado!
Foram longas noites de devaneios
Idas e vindas enrustidas sem apelo
Dum viver incólume em teus seios
Clausura insigne que ora desvelo!
Porém, lá do firmamento se depõe,
Lascivos nós de muitos anos...
Na teia da memória que se expõe!
Parte de nós, enlaçados, em finos nós,
No crisol da hora, qu'esquenta atroz,
Entre pros ou contra dum viver a sós!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 04/01/2012