Oh dia lúrido e tenebroso,
Não consigo ficar ditoso...
A esperar o pouso do Corvo...
No corredor onde me encravo!
Vejo-me em lençóis de sangue...
Qu'escorre num portal que se ergue,
Lacrimal e vetusto nos prostíbulos,
Dum viver ardil em cruéis patíbulos!
Sob resquícios do ódio e desconforto,
Pois, não há saída e nem escolhas...
Só abrolhos que se alinham em confronto!
Ao amordaçar-me nos víeis do corte...
impelindo-me de prosseguir em folhas,
verdejantes e luminescentes... Consorte!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 09/01/2012