Quando amanhece na alcova silenciada...
No chamariz da noite em suave cavalgada...
Feéricos momentos sob Nirvana se aproximam,
Entre sussurros mornos e leves que alucinam!
Ao olhar-te nua, demoradamente...
Até, posso sentir, os ciúmes da lua distante...
Pois, meus olhos vidrados sob o fascínio dela,
Deitada, passiva, em arrepios, ao sorvê-la!
Ó doce musa, imaculada, que reverencio...
Nas oravalhadas madrugais que componho...
Na partitura leve dos meus dedos em suspiros!
Ah, luminescente donzela que tanto aprecio...
És a razão maior dos meus dias que embainho,
Na alcova do tempo que também ressona!...
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 09/01/2012
Alterado em 09/01/2012