Sinto-me sozinho...terrivelmente...
Meu destino em desatino... só...mente,
Extremamente sozinho... nos moinhos,
Covil de cobras em manobras e'spinhos!
C'os olhos vendados pelos caminhos,
Acotovelando-se em seres libertinos,
Sob vãos tortos e inexatos na histeria...
Na mísera fuligem esconsa da heresia!
No reverso, do avesso, de ser gente,
Que teima em garantir o novo verso...
Na infernal extasia da hipocrisia!
Na rinha, sozinho, irremediavelmente,
Recôndito, ardenês e controverso...
Ao declinar motes fanticidas na poesia!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 11/01/2012
Alterado em 11/01/2012