Quando em teu peito esguio, reclinei...
O coração descompassado, adormeceu,
No regaço da intimidade suave adejei,
Ao repousar nua no paço do teu céu!
Na lousa cristalina que declinas...
Revestindo lacrimal gota de êxtase,
Por entre, arrepios, sussurros e juras,
No doce cárcere... quando anoitece!
Noites intermináveis em claro véu...
De mil luas, mil sóis, em dias de florada,
Anunciando o lado bom da temporada!
Dum casal enamorado em céu ateu...
No frenesi que silencia na alvorada...
Reverenciando o espetáculo da vida!...
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 11/01/2012