Eis-me aqui em desconforto,
Ajoelhada nesta campa a sofrer,
Jorrar lágrimas de sofrimento,
C'o coração destroçado ao perder!
O ser amado sob desgraça,
Não conseguia pensar em nada...
Ao viver esta desdita que ameaça,
Retesando a paz... encastelada!
Sinto saudades dos teus ciúmes,
Falta dos teus agrados e queixumes,
Ao guardar lembranças no peito!
Arquivos da memória sob entraves,
Ao relembrar dos últimos reclames,
Ora inerte... neste escuro leito!...
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 17/01/2012
Alterado em 17/01/2012