No vácuo da solidão me perdi,
Em elucubrações sem fim,
Ao desacreditar, de ti...
Ser infiel, que amei, mesmo assim!
Uma força oculta me impeliu...
Há um lago morto dentro de mim,
Desvivo, aturdido, em motim...
Ondeando tristura que acendeu,
Marasmo ao morrer na descrença,
Sepultando sonhos que amealhei,
No regaço plasmado que vicejei!
Ao apagar a tua imagem da lembrança,
Dum viver sob tortura que abdiquei,
E, nas asas dos ventos... Adejei!...
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 19/01/2012
Alterado em 19/01/2012