Minha rosa floresceu às pressas,
Naquela tarde vivida às avessas,
Onde o sol, morria envergonhado,
Ausentando-se, daquele, ato sofrido!
Recordo dores infernais qu'enfronho,
No langor estampado que deponho...
Tuas mãos serpenteando meu coração,
Que se retraí ao sentir a extrema-unção!
No expirar do amor que se declara,
Sob um sofrer desumano de se ver,
Arrastado pelo mar da desventura!
Naquela tarde que s’escancara...
Ao assistir, o desfecho ruim, de se ter,
Aprisionado, tanto amor, tanta doçura!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 19/01/2012
Alterado em 01/02/2012