A passos trôpegos por ruas incertas...
Desce um vulto, cambaleante sob trevas,
Ao exalar álcool e absinto por todo lado...
Afogando mágoas dum viver enfadado!
Atirava pedras e bafejos pela noite,
Urdidura e contratura, rumorejante,
Balbuciando palavras obscenas...
Ao cuspir dissabores que ruminas!
C’mo bêbado tenta s'equilibrar,
C’mo homem tenta se justificar,
C’mo verme tenta suportar!
De gole em gole e bar em bar,
Segue sua sina sem pensar...
No que fora um dia ao tombar!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 02/02/2012