Há um céu, cinzélureo perturbador,
Que me acovarda numa repelência,
Apatia e fealdade... dentro de mim...
Que me consome... devorador!
Não há esperança e querescência,
Névoas se espargem; chegou o meu fim,
Amontoando, um sentir enganador,
Resta apenas, o desdém avassalador!
Jogo-me num laurel de chamas apagadas,
Dum viver, ourtrora feliz e iluminado...
Ora, cinzas e borralho...transformado!
Lambo solidões e dores represadas...
Eu, que um dia, só desejei ser amado...
Ora, resto tumular dum ser amargurado!