Estou preso num quarto sem porta,
Encarcerado, sem janela ou fresta...
Condenado, no escuro, sendo dia,
Cego de vontade numa letargia!
Ora, conformado e inseguro...
Procuro resposta e não apuro,
Nesta escuridão, trancafiado...
Entre paredes e muro fechado!
Num estado de torpor me escondo,
Da dor, do amor e do mundo...
Pois, prefiro andejar sozinho!
Retido nesta solidão me implodo,
Pedra sobre pedra, desmoronando,
Ruindo sentimentos e descaminhos!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 08/02/2012