Vivo à beira da insanidade...
Num carrossel de crueldade...
Absorvendo infortúnios e maldade,
Neste universo de tristura e deslealdade!
Corro por vielas e becos da vaidade...
Desfilando agruras e tempestade...
Arcabouço e máscara da mediocridade,
Do ser envolto na luxúria da cidade!
Comendo lixo e vidro sem prioridade...
Andarilho da tristura sob calamidade,
Ancorando sonhos no porto da saudade!
Sofrente das dores e da vilanidade...
Do corpo e do espírito sob calamidade,
Ora, recorro aos homens de boa vontade!
(Licença poética - regras do soneto)
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 19/02/2012
Alterado em 25/03/2012