Armei um cavalete errante...
Por entre respingos de brisa,
Desenhei o vento e bordei o tempo,
Rabiscos e traços foram surgindo,
Penugem d'ilusão na aurora...
Que aflora e traduz toda emoção,
De s'estar em equilíbrio c'm o cosmos,
E, mais ainda, fazer parte desta criação...
Onde pintor e tempo, se completam...
Na poesia... no dia... e nos pingos de lembranças,
Entrecortados... pelo orvalhar... manso da terra...
Que se mostra e se abre em devoção!...