O olho que tudo vê...
Tudo sente e lamenta
Tudo, enfim, agüenta...
Tormentos e gritos,
Do próprio ser...
Em motes e bardos
Revirando fardos
Atirando dardos
P'ra um mundo ateu
Declinando versos...
Benditos ou mal ditos,
Circunscritos num grito
No avesso às avessas,
P'ra o reverso teu...
Do outro lado que acende
O olho... que tudo vê...