mãos etéreas que plasmam no infinito...
contornos sinuosos e recludentes...
no gesso derretido que se solidifica;
levemente... por entre mãos... suaves,
e por vezes, surdas - entrelaçadas,
formando veios dum coração...
que se abre num portal inimagínal,
quase palpável aos olhos...
de quem realmente... os vêem...
transportando-nos para outra dimensão -
do outro lado do outro - eu -
impenetrável, intransponível,
silencioso... na inexorável... escuridão...
dos irremediavelmente, insofismáticos!