revirando o baú da memória...
reconstruí de vez a velha história,
dum viver mortificado e crucificado,
aprisionado num covil ao cuspir cardo!
fui respingando lembranças e solitude
sob um viés de entulho num ataúde...
onde guardei imagens amarelentas...
ao sobreviver sob margens sangrentas!
repaginei muitas imagens de outrora
porém, na peito uma dor estoura...
fragmentando o meu eu que devora!
sandice escarlate que não vigora...
apenas, se esvai c'mo tudo que aflora,
passa e morre numa tepidez que apavora!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 11/04/2012