Quantos anos voláteis se passaram...
Numa gama sob laivos do esquecimento
Ao pousar de asas quebradas pelos fossos
Assoberbado vivendo assaz pelos cantos!
Chegando a temer o futuro que devassa
Arrebatando meu corpo sem pressa...
Gotejante sob as malhas da impiedade
Na crueldade dos arautos da sociedade!
Ao retirar do covil que retumba...
O veneno letal que me defere,
Pouco a pouco - mortal que me fere!
Lentamente ao som duma tumba...
Ao ressoar por todo ar que confere,
A solidão que escolhi por ser Alferes!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 12/04/2012
Alterado em 12/04/2012