Tenho em mim a semente boa da terra...
Que corre fluida num remanso que encerra
Todo o frescor matinal qu'escorre sidéreo...
Ao sorver o néctar do dia que não é estéreo!
Tenho ilusões que frutificam sã pelas galáxias
E, caem feito orvalho cerúleo nas enseadas,
Nutrindo o chão em cintilações etéreas...
Que jorram lentamente pelas serras!
Sinto-me um grão de mostarda no nada...
Nesta imensidão glacial que nos congelam
Através dos tempos que não se envergam...
Mediante escolhas que se transformam em cilada...
Ao passar pelas provas terrenas que nos reservam
Anátemas que recolhemos e não postergam!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 14/04/2012
Alterado em 14/04/2012