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ao tirar levemente a casaca...
dos sentimentos sob ressaca;
numa urdidura que trescala...
na dor ignóbil; que se cala!
a boca cospe, fere, e'ntala...
pouco a pouca sem escala;
no revés da ira sob encrenca;
vociferando, douda, na retranca!
chego a pensar se é justo...
colher vorazmente; esses frutos...
lançados no chão sob prantos!
por entre, porquês, há muito custo...
ao sentir mordazmente nesses brutos;
todo desconforto sob desencantos!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 29/05/2012
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