na verve dos poetas sátiros...
orquestrados pelas urbes frias,
palavras são cutelos afiados...
ao dilacerar a carne sob histerias!
alfinetando-os nos solilóquios, dúbios...
s'espalhando feito rastilho de pólvoras,
flambando a reputação dos corvos...
sob vagas insanas e bombásticas!
falam dos bacanais vermelhos...
que s’escondem sobre segredos;
ao incendiarem à pátria das orgias!
ao dolorimentos dos seres nas ruas...
nas noites fantasmagóricas enevoadas;
vociferando em sonoras - gargalhadas!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 29/05/2012
Alterado em 29/05/2012