Eu tive quase tudo na vida...
Ao conquistar muitos sonhos
Ao enfrentar muitos escudos
Ora, sou cria, envelhecida!
Duma sociedade atrevida...
Que bebe estrume dos esgotos
Ao silenciarem as vozes dos loucos
Que s’encolhem numa sobrevida!
Presos nos refolhos das selas...
Submersos nas atrocidades execráveis,
Ao cuspirem gosmas dos escopos!
Ao limparem as câmaras cancerosas...
Sendo incinerados, ávidos e expurgáveis,
Desventuradamente, desditosos!