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Em cada nota que escrituro consciente
Vejo-as desfilarem toda uma vida -
Luculenta - sob uma lira refulgente,
Cifrando-as de forma tão querida!
Uma a uma num compassar sidéreo...
-- Dulcíssimas sendo arquitetadas,
Sonoros e miríficos sons em refrigério,
Ressoam do meu Cravo programadas.
Das notas tenho saudade ao compô-las,
Do áureo som, guardo-o na mente, ao retê-las,
D'aurora prescinde todo 'olor e reverência!
Que também s'encanta sob êxtase em essência
Quando as executo com prazer e cadência...
Ao dedilhar levemente - O Prelúdio do Silêncio!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 15/08/2012
Alterado em 05/10/2013
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