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Diante do cortejo que seguia...
Num caixão, de cristal, tudo se via
Minh'amada jazendo, adormecida...
C'm o corpo tênue, enlanguescida!
Teu semblante enevoado que cingia
C'as cores do arco-íris; ora apagadas
Pois, com a tua partida, tudo morria...
Jazo contigo minh'amada falecida!
Teu corpo em breve será tragado...
Pela terra traiçoeira que a abrigará,
Neste gélido túmulo dos esquecidos.
Destarte, irei contigo, de bom grado...
Visitar-te-ei, todos os dias; és mui rara!
Terás a companhia eterna do teu amado!Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 17/08/2012
Alterado em 05/10/2013
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