Textos
Sonetos
O Outono descia leve e pulsante
As folhas caiam sob geada breve
Prenunciando a chegada da neve
Que resoluta fremia crepitante.
Nas copas duma árvore encurvada...
Que gentil e silente o reverenciava
No entrecortar da hora que cintilava
Alvinitente e audaz sem exigir nada!
Numa mitífica trajetória, selados...
Por seres indeléveis; ora revelados
No pulsar outonal que germinava...
Na passividade da hora que esperava
O ciciar primaveril que dormitará,
Os elos miríficos do Outono que exara!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 20/08/2012
Alterado em 20/08/2012
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