Paisagem Divina
Pelas nesgas rutilantes do céu peregrino em sóis,
Veem-se ao longe tímidas e discretas neblinas,
Riscando o firmamento boreal em serpentinas...
Na brandura das alvoradas sistinas em caracóis!
Ao cruzarem serenas nas colinas retumbantes,
Ensombrando todo o lugar em vestes delicadas,
Névoas se dissipam ao cair das tardes vespertinas,
Sombras que encantam - sombras diamantinas!
Descem velozes nas serras nuas das baixadas,
Vão se debuxando traços e riscos cristalinos,
A entrecortar rajas ilíacas e silêncios pungentes!
Sob grinaldas alvíssimas em gozos alados,
Inefáveis jatos de belezas e formas aquilinas,
A desenharem o céu em juncos alvinitentes!