Durma em altares de
pétalas gentis,
esvoaçantes - por entre léguas inimagináveis,
rever o que penso: (numa estrela distante),
dispa-se do ciúme; e me beba:
em
absinto maior... (que
Aglaia intemerato),
e pingue... nestes céus... (o rubro encanto) que,
cativa... à rosa purpúrea... que me segreda;
pachorrenta e quente, sob neblina fina,
na calçada dos desejos... mundanos e corruptores,
de metáforas ambulantes... que se convergem:
vulcões tatuados em
corpos quentes e espumosos,
celebrantes - cristalizados - na grinalda duma
deusa...
ao arfar mornamente... por entre... cardumes estelares!
pupilas rutilantes... e
ciganas que,
se perdem matutinas... nas menina dos meus olhos,
revestidos de
titânicos desejos!
traço perfeito e temperado,
na arte que se faz arte e renasce...
na boca maldita, e bendita?!
Ah, insanos... e
deliciosos... desejos!...