Outono Outono e Brisa chovem,
envolvem meus escritos,
motes leves, curtos, e breves,
leves, no infinito...
Se não sou gentil e não aprovo,
revejo olhares e mundos,
se me vejo frio, distante, intenso.
perpasso cores, anéis, e vazantes,
a qual, me entrego.
Porém, se sou assim me espalho...
numa palhoça que sem troça me afaga,
espreguiçante ao derrarmar vertente.
Mas, há além de mim; um trago bom:
de terra, de chuva e colheita,
que se deitam - também gentis,
(que) abraçam, acariciam e colhem:
o mel do bom - que há por fim,
ao passarem tranquíla sob farnel,
ao acolherem risos e crendices,
(tolices), pouca bobagem,
aragem e passagem outonal.
Nas notas suaves que reinvento,
no olhar des (virgi) nado...
em mil cores austrais,
nesta tarde - também gentil,
tão linda! qu'eu componho!...