Pergunte ao Universo?
Seria bom perguntar ao universo:
Por que à vida nos oferece muitos pores... E dores?
Talvez, alguns sentires d’alma em pergaminhos,
Que se abrem e se fecham em ciclos e lumes!
Seria bom perguntar aos ritos passados:
Quando acostumado a viver – seguia...
Mesmo sem rumo...Na direção do outro dia?!
Eu costumava, ainda ir e vir, mais além...
Do que se supunha ganhar,
Pesos, medidas, objetos, lembranças,
Contrapontos, e feitos, mesmo no grito.
Eu costumava ainda, a viver... e a viver...
Usando a palvra cega, ou inexata, por vezes.
Mesmo me sentindo um fraco à revelia!
E a mesma palavra, ora, chora, e se distrai:
Aberta ou fechada, que também se ia...
Eu costumava ainda, saber do des (conhecido);
Eu costumava ainda, de vez em quando, de quando em vez,
Beijar em labaredas as brisas luculentas no meu co-existir.
E para mim, era sempre apenas, a primeira vez!
Agora, eu estou, quase pronto... para seguir...
Mesmo com a palavra cegada, polivalente,
Mesmo com a palavra mal ditada:
Torpe, solta, ao vento...
Sem saber de nada!
Mesmo c’os cabelos, eletricamente eriçados,
Do ideário sapeca, que não peca, e que se move...
E sobe sobe mais além, em direção ao abissal, ou talvez,
Ao buraco negro d'outros viveres!
Eu apenas eu, costumava a acordar,
Teimar sorrindo, sorrindo - do meu peregrinar!
Quem sabe assim, ainda teria mais tempo...
No anacronismo da hora que vige...
Ou quem sabe, seria outro Rei de Paus –
Ou a outra Rainha no Caos -
Homem da caverna a pilotar estrelas!
No ocaso que se traduz...
E se se mostra semente,
Nessa linguagem - diacronicamente explícita
E concreta, de pormenores... de outros nós:
Da soma coeficiente e totalizadora,
Quiçá, onipresente e onisciente...
- De todos os Sentidos!...