Elzana Mattos

Gotas Acesas -  que jorram infinitamente...do meu ser!

Textos


 
                                                         Pergunte ao Universo? 
 
 
Seria bom perguntar ao universo:
Por que à vida nos oferece muitos pores... E dores?
Talvez, alguns sentires d’alma em pergaminhos,
Que se abrem e se fecham em ciclos e lumes!
 

 
Seria bom perguntar aos ritos passados:
Quando acostumado a viver – seguia...
Mesmo sem rumo...Na direção do outro dia?!
 

 
Eu costumava, ainda ir e vir, mais além...
Do que se supunha ganhar,
Pesos, medidas, objetos, lembranças,
Contrapontos, e feitos, mesmo no grito.

 

Eu costumava ainda, a viver... e a viver...
Usando a palvra cega, ou inexata, por vezes.
Mesmo me sentindo um fraco à revelia!


 
E a mesma palavra, ora, chora, e se distrai:
Aberta ou fechada, que também se ia...

Eu costumava ainda, saber do des (conhecido);
Eu costumava ainda, de vez em quando, de quando em vez,
Beijar em labaredas as brisas luculentas no meu co-existir.


E para mim, era sempre apenas, a primeira vez!
Agora, eu estou, quase pronto... para seguir...

Mesmo com a palavra cegada, polivalente,
Mesmo com a palavra mal ditada:
Torpe, solta, ao vento...
Sem saber de nada!


Mesmo c’os cabelos, eletricamente eriçados,
Do ideário sapeca, que não peca, e que  se move...
E sobe sobe mais além, em direção ao abissal, ou talvez,
Ao buraco negro d'outros viveres!

Eu apenas eu, costumava a acordar,
Teimar sorrindo, sorrindo - do meu peregrinar!

 
 Quem sabe assim, ainda teria mais tempo...
No anacronismo da hora que vige...

 Ou quem sabe, seria outro Rei de Paus – 
 Ou a outra Rainha no Caos -
Homem da caverna a pilotar estrelas!


No ocaso que se traduz... 
E se se mostra semente,

Nessa linguagem  -  diacronicamente explícita
E concreta, de pormenores... de outros nós:
Da soma coeficiente e totalizadora,
Quiçá, onipresente e onisciente...
  - De todos os Sentidos!...

 
 
 




 
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 08/10/2013
Alterado em 12/10/2013
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