barro preto escorregadio
que geme
fofante molhado
fede mato verde
e a chuva morosa
desliza chiante...
há pios no ar
que se movem
asas
soltas
volitantes
saltam
de dentro
da noite
postiça
se vai
se molha
se suja
garras afiadas
plainando...
feito Coruja
barrando
negrume
silenciosa
rasante
segura
presa
lá no fundão
lambuzando
regurgitando
quase tudo.
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 02/11/2013
Alterado em 02/11/2013