lajedo que se abre em fendas
labirínticas grotas nos veios.
lajeando escamosas camadas
pedriscos pedregulhos se deitam.
faíscas em fogo que rolam
ladeira abaixo num traço
riscado marcado perdido
cai peneirando pedrinhas
riscando tudo que se enjeita
à espreita rija a perfurar tudo.
irrequieta se expande temulenta
descai corpo - pedra que pisa
chão batido rachado que coabita.
riscos são feitos em diagonais
não se cruzam - difusas...
ranhuras, ranhetas, incrustadas
nas paredes íngremes sem asas
repousada pesada forte
no corte daquela outra estrada
bifurcada de nuvens
perfurantes sem par
feito álamo perdido repousado
no passo torto que se derrama.
encobre sepulta ao eriçar catapulta
dores da pedra lascada sem vida
que se entrega se biparte sem asas.
estilhaçada, semimorta - resiste;
ao tempo ao nada para dar lugar a outro rito
repousada silenciosa imprecisa - segue...
cegando se enterrando viva
lajeando pedregosa perdida.
ao virar semente...
pedra na pedra bruta que escuta
batidas sonoras inexatas ao gerar vida
talvez, acordarás...
metamorfoseada
quicando quicando
Germe de Trigo!