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não sou o mesmo:
ilusão e combustão,
em labaredas e larvas sísmicas,
que esdrúxulas, ora me pertencem;
desamanhecido e perdido, desfaleço,
e ouço o vazio que vem dos átrios,
e não tenho nada a mais...
- a não ser as garras de gavião!
por estar veloz aos ventos brâmanes,
trevosamente silenciadores,
mas muito mais além...
do vazio será outra cousa:
talvez mortificadora ao repousar
entrelinhas fumarentas e bolorentas
que, se alastram e rasgam tudo:
mordendo e cuspindo labaredas de fogo
e ao morrer - se morre - em Si menor
irrompendo prenúncios templários
na obliteração inconsciente
dos infinitos eus:
irromper, devassar, possuir
(o peso e a medida), na medida inexata e assim, terei a noção
exata deste vazio.
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 02/02/2014
Alterado em 02/02/2014
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