Fechei a gruta do meu corpo
de tanto esperar
por teus beijos
carícias ardentes
de desejos.
E, o corpo sedento, chorou...
cascatas de desilusões
em solidões insones,
descompassando o
O coração.
Meu sangue deságuou estio.
minhas entranhas mortas
vazias, de ti,
desérticas estão,
No estradar da loucura.
O corpo não responde mais
aos teus sinais - de homem.
Secura restou.
e o rio aceso de nós,
também secou,
e em cinza morta
se transformou
em fogo voraz,
incinerando tudo!
Devastando ondejante
os vestígios de nós
nas noites quentes,
doce vulcão
em erupção!
E, pouco a pouco
a chama foi se apagando
na menina dos meus olhos
que, sozinha agora,
se fechou pro mundo
Ora, gruta fechada!