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Flores fenecem sequiosas,
pétalas esvoaçam,
por entre nuvens, num mar negresco;
espinhos a espreitar a hora fugidia,
no tamborilar... dos ventos rudes.
Folhas silenciosas secam a ceu aberto,
pistilos repousam tristezas,
na forragem do tempo - outonal
como um sepulcro aberto.
Mas. Ah, O tempo...
primaveril das flores.
Onde o sol reinava,
A chuva sorria,
O dia se encantava,
E os pássaros livres,
Polinizavam...
E o amor...
Ah! O amor,
cingia estrelas
Arco-íris em festa,
Rastros gentis,
No firmamento sidéreo,
Ao florescer da Vida,
Que começa!...
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 09/02/2014
Alterado em 11/03/2014
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